Clássico pernambucano “Um Sábado em 30” retorna ao Teatro do Parque para sessão única neste domingo (20)

O público pediu — e ele está de volta! Após o sucesso da reapresentação em junho, o clássico do teatro pernambucano “Um Sábado em 30” retorna aos palcos para uma sessão única, neste domingo, 20 de julho, às 19h, no Teatro do Parque, no Recife. Escrita por Luiz Marinho, a peça é um retrato afetivo e poderoso da vida no interior de Pernambuco nos anos 1930. Com suas falas carregadas de regionalismo, causos familiares e momentos de canto e dança populares, o espetáculo emociona por sua autenticidade e por permitir que o público se reconheça em cena. Por décadas, o texto foi encenado pelo Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP) e conquistou público e crítica. Agora, em uma nova e emocionante montagem assinada pelo diretor Roberto Oliveira, a produção é encabeçada pelo Grupo Teatro de Raízes de Pernambuco (TRP) e Capibaribe Produções, reunindo veteranos consagrados como Renato Phaelante, Clenira Melo, Isa Fernandes e Ivanildo Silva, além de novos talentos do grupo TRP — reforçando o diálogo entre tradição e contemporaneidade. Após um hiato de 10 anos, esta será a terceira apresentação do espetáculo em 2024, reacendendo a chama de uma obra que continua atual, divertida e emocionante. “Estamos no aguardo de um lindo público. O retorno está sendo maravilhoso, fomos abraçados com um público lindo e caloroso. As pessoas que ainda não foram assistir, convido para conhecer uma história com muitas referências pernambucanas”, destaca a atriz Clenira Melo. UM POUCO SOBRE A PEÇA A história se passa durante a Revolução de 1930, tendo como pano de fundo uma família burguesa conservadora, que não aceita que suas filhas se envolvam com “qualquer pessoa”. Enquanto isso, o filho da família se apaixona pela empregada doméstica, dando início a um romance carregado de encontros, conflitos, amor e rejeição — tudo permeado por muita comédia, crítica social e fofocas hilárias. E quem rouba a cena é Sanana, uma senhorinha de 80 anos que comanda o ritmo da peça com tiradas afiadas e participação decisiva no desenrolar da trama. 🎭 Serviço: Espetáculo: Um Sábado em 30 Data: Domingo, 20 de julho Horário: 19h Local: Teatro do Parque – Recife/PE Sessão única Valor – 100,00 (Inteira) | 50,00 (meia entrada) Vendas antecipadas no site SYMPLA ou na BILHETERIA DO TEATRO no dia do espetáculo com 1h de antecedência do espetáculo. CRÉDITO DAS FOTOS | Fernando Marques ASSESSORIA | Alberto Leonardo Feitoza DIREÇÃO | Roberto Oliveira TEXTO | Luiz Marinho ELENCO | Clenira Melo, Renato Phaelante, Ivanildo Silva, Iza Fernandes, Aderson Simões, Will Menezes, Leticia Galeno, Priscila Cardoso, Ziel Almeida, Carol Constantino, Davi Aguiar, Emerson Rodrigues, Andrea Matoso, Zezé Andrade, Yluska Washington, Beto Filho e Maria Alice Oliveira. Realização | Grupo Teatro de Raízes de Pernambuco e Capibaribe Produções Classificação Etária | Livre

Museu Memórias Vivas oferece oficinas e vivências gratuitas nas férias em Belo Jardim

Até o dia 14 de agosto, espaço amplia sua missão educativa com oficinas interativas de robótica e eletrônica, além de exposição fotográfica que revela a beleza do cotidiano nordestino Há um lugar no coração de Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, onde as férias ganham outra dimensão: a do encantamento pela história, pela arte e pela ciência. O Museu Memórias Vivas, iniciativa do Instituto Conceição Moura, preparou uma programação especial até 14 de agosto, com oficinas educativas gratuitas que prometem entreter e provocar reflexões em públicos de todas as idades. Às terças, sextas, sábados e domingos, a oficina “Descobertas que se Tocam” desafia crianças, jovens e adultos a reconhecerem, apenas pelo tato, peças ligadas ao passado da cidade e da antiga Fábrica Mariola. Vendados, os participantes têm a missão de identificar réplicas de objetos históricos, conectando sentidos, memória e imaginação em uma competição lúdica que resgata, de forma afetiva, o patrimônio local. Já às quartas e quintas-feiras, a oficina “Do Vapor ao Sensor” convida os visitantes mais jovens a explorarem o universo da robótica educacional e da eletrônica básica. Inspirada na exposição principal do museu, a atividade proporciona uma vivência prática com circuitos elétricos, LEDs e sensores. Mais que uma aula de tecnologia, é uma ponte entre as engrenagens do passado industrial e as inovações do futuro. Onde o passado se conecta com o amanhã O museu não é apenas um espaço de exposição, mas como um relicário do passado e um farol para o futuro. Sua sede ocupa o prédio que um dia foi a Fábrica Mariola, doceira que, por quase meio século, foi um dos pilares econômicos e afetivos da cidade. As paredes, o chão e até os silêncios do prédio carregam histórias de trabalho, de família, de comunidade. Ao cruzar suas portas, o visitante é convidado a reviver essa trajetória, desde a fundação da fábrica até o cotidiano de seus trabalhadores. Fotografias antigas, documentos originais, maquinários restaurados e réplicas em 3D recriam com riqueza de detalhes a atmosfera da produção de doces, oferecendo uma experiência que mistura memória e imersão.  O curador George Pereira explica que cada elemento foi escolhido com intenção: “Queremos que os visitantes sintam o peso da história ao caminhar pelo próprio prédio. Nosso objetivo é disseminar e salvaguardar as memórias vivas, valorizando as histórias que moldaram a identidade econômica e cultural da cidade.” Cotidiano extraordinário em 73 imagens Além das oficinas, os visitantes também podem conferir a exposição “Extraordinário Cotidiano”, da fotógrafa Thalita Rodrigues. Com 73 obras captadas em Belo Jardim e região, a mostra lança um olhar poético sobre a vida comum: aquela que acontece entre uma feira, um ensaio musical e uma conversa de calçada. “Só quando a gente caminha pela cidade e ouve quem a vive é que ela se revela de verdade”, diz Thalita, que transformou suas andanças em afeto e arte. Cultura acessível e em movimento O Museu Memórias Vivas também se destaca por sua proposta de acessibilidade e inclusão. O espaço conta com rampas, audiodescrição e intérpretes de Libras, garantindo que todos os visitantes possam viver a experiência por completo. Com vocação para a arte-educação, o museu se propõe a ser mais que um espaço de visitação: um polo de formação e transformação. Para a coordenadora-executiva do Instituto Conceição Moura, Lorena Tenório, a programação de férias reforça esse compromisso: “Nosso desejo é que o museu seja um lugar vivo, onde as crianças e os jovens possam aprender com alegria e desenvolver laços com a história da sua própria cidade. A cada atividade, buscamos provocar descobertas, estimular a criatividade e construir, com afeto, um futuro que respeita e valoriza o passado.” O projeto é patrocinado pela Baterias Moura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura. ServiçoMuseu Memórias Vivas – Instituto Conceição MouraEndereço: Rua Marechal Deodoro, 45, Centro, Belo JardimFuncionamento: Terça a domingo, das 9h às 20hEntrada gratuitaAgendamentos: (81) 97314-6655 Programação de Férias Oficina “Do Vapor ao Sensor”Quartas e quintas |  9h às 16h Oficina “Descobertas que se Tocam”Terças, sextas e sábados | 8h às 20hDomingos | 13h às 17h Atividades gratuitas. Classificação livre.

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